quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Eu ainda me surpreendo com as pessoas.

As pessoas se dizem racionais e superiores em relação às outras espécies. Tudo bem, mas já pararam para pensar que os outros seres também são racionais? As vacas, os cães e os gatos? E apesar da alface ser viva, ela não é racional e muito menos possui um sistema nervoso?
Caros amigos, tenho certeza que estão pensando: “Mais um discurso de uma vegetariana fanática!”. Mas antes das conclusões tente acompanhar meu modo de pensar.
É tradicional em todas as casas do mundo, manter um animal de estimação. E dedicar a ele carinho e atenção, alimentá-lo e leva-lo para passear. Alguns se tornam membros da família, e quando morrem a tristeza é geral. Alguns psicólogos chegam a recomendar um cãozinho como tratamento para crianças com depressão.
Estes animais são capazes de dar amor e receber amor. E é exatamente aqui onde eu queria chegar, digamos que é o “buraco da ferida!”: Qual a diferença entre o animal que você ama e cria dentro da sua casa, para o animal que é confinado e morto para você poder se alimentar?
Enquanto seu gatinho brinca com novelos de lã, embora você não veja, algumas centenas de milhares de porquinhos estão sendo cortados no pescoço, para que você tenha o que comer mais tarde. E enquanto você acaricia o macio pelo do seu felino, aqueles porquinhos estão tendo seus pelos arrancados com água escaldante, e, alguns que resistiram à sangria, chegam a esta etapa vivos.
Adora brincar com seu cãozinho? Então o faça se sentir bem por estar com você. Pois embora você também não veja, e nem ouça, por perto deve haver um frigorífico. E lá estão os outros animais. Aqueles que nem queriam ter nascido, os que após um processo se tornarão seu churrasco.
Mas não pense você que é este um processo simples. Pode ter se tornado comum, mas simples jamais será. Algumas centenas de vidas, que alguns costumam dar a simples denominação de cabeças, são confinadas. Elas não perdem direitos, pois já nascem sem. Estão ali única e exclusivamente para servir ao homem, um ser superior, que não tem o mínimo respeito pela vida alheia. Que sabe amar quem está ao seu lado, mas quando se trata de abrir mão de um luxo, prefere fazer sofrer.
Tenho certeza que já ouviram essa frase: “Meu direito termina quando se inicia o alheio”. Será que ela se enquadra somente na condição humana?
Seja a diferença! Pesquise um pouco e perceberá que são poucas as diferenças entre o seu cachorrinho e o seu bife do jantar! Informe-se e descubra os benefícios de se alimentar de algo que antes não chorou ou sofreu para ali estar.

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